sexta-feira, 3 de julho de 2009

Capes e Elsevier oferecem acesso livre a artigos



















Dentro de alguns meses, os artigos científicos escritos por pesquisadores brasileiros em periódicos da editora holandesa Elsevier poderão ser consultados livremente no mundo inteiro. Essa iniciativa é resultado de um acordo entre o Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Elsevier.

Desde janeiro deste ano, quando um autor submete um manuscrito para publicação em um periódico da Elsevier, ele tem a opção de escolher se o artigo pode ou não ter seu acesso liberado. Para isso, é necessário que ele esteja afiliado a uma instituição de ensino e pesquisa brasileira e que tenha seu trabalho financiado com verbas públicas. Será a Capes quem vai indicar quais artigos ficarão disponíveis para consulta. A liberação acontecerá após um período, que varia conforme a área do conhecimento da pesquisa publicada.

"O acordo é um reconhecimento da importância da parceria entre Capes e Elsevier no desenvolvimento da Pesquisa no Brasil e busca contribuir para que o país continue alcançando novos patamares de excelência em ciência e tecnologia", afirmou Dante Cid, diretor regional de Vendas e Marketing da América do Sul da Elsevier. Segundo ele, a solução vai aumentar ainda mais
visibilidade da produção científica brasileira, que estará disponível inclusive para pesquisadores e instituições que não têm acesso ao Portal de Periódicos.

O Portal de Periódicos pode ser acessado no site:

http://www.periodicos.capes.gov.br/portugues/index.jsp

Elsevier
A Elsevier é uma das mais antigas editoras do mundo, líder global em publicações de saúde, ciência e tecnologia. Com sede em Amsterdam, na Holanda, a editora possui mais de sete mil funcionários em 77 escritórios de 24 países, atendendo a uma comunidade de 30 milhões de cientistas, estudantes e profissionais de informação e saúde em todo o mundo. Ao todo, a Elsevier publica mais de dois mil periódicos e 1.900 novos livros por ano, além de oferecer produtos eletrônicos inovadores, como o ScienceDirect, o Scopus e o MD Consult, entre outros. Para mais informações, visite o site.

http://www.elsevier.com.br/bibliotecadigital/

Fonte: Portal Capes

Fonte: CAPES

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Poster - critérios para avaliação

Clique no link para visualizar a ficha de avaliação dos posters.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

zigue-zague MODA e ARTE

Clique na imagem para visualizar flyer.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Ciência brasileira em novo patamar

SERGIO MACHADO REZENDE
Folha de São Paulo, 25 de maio de 2009



O aumento do número de artigos publicados do Brasil, proporcionalmente maior que o do resto do mundo, consolida uma tendência


COMO NOTICIOU esta Folha no último dia 6, a produção científica do Brasil, medida pelo número de artigos indexados na base internacional de dados Thomson Reuters-ISI, cresceu 56% em 2008, se comparada com 2007. O país passou da 15ª para a 13ª colocação no ranking mundial de artigos publicados, ultrapassando países com longa tradição científica, como a Rússia e a Holanda.
A notícia foi comemorada pela comunidade científica brasileira, que conta atualmente com 200 mil membros, entre mestres e doutores.
Mas a formação, como é feita hoje, com exigências de cursar disciplinas e fazer pesquisa para elaborar dissertações e teses, só foi iniciada em 1963, quando o professor Alberto Luiz Coimbra criou "na marra" a Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia (Coppe) na então Universidade do Brasil (hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Somente cinco anos depois o Ministério da Educação regulamentou a pós-graduação, "legalizando" os diplomas concedidos pela Coppe e por outros cursos. E apenas em 1969, com a criação do regime de tempo integral para docentes pesquisadores, os grupos de pesquisa e os cursos de pós-graduação se disseminaram em todo o país e o sistema nacional de ciência e tecnologia (C&T) começou a ganhar dimensão e consistência.
O fato de a nossa ciência ser tão recente é a principal razão para a surpresa da notícia de que o Brasil ultrapassou Rússia e Holanda no ranking de publicações científicas. Mas esse fato não teve comemoração unânime.
Logo surgiram os céticos e críticos perscrutadores.
A primeira crítica é que a ciência brasileira não tem o impacto medido pelas citações na mesma proporção dos artigos publicados. Isso é verdade e decorre, dentre outras razões, da pouca tradição de nossa ciência.
Outra crítica, mais forte, foi a descoberta de que o grande aumento da produção de um ano para outro decorreu da ampliação da base da Reuters. O número de revistas brasileiras indexadas passou de 63, em 2007, para 103, em 2008.
No entanto, a Reuters também aumentou a base das revistas indexadas de todos os países, principalmente daqueles fora do núcleo de longa tradição científica. Em todo o mundo, a base passou de 9.000 para mais de 10 mil, e o número total de artigos indexados cresceu de 960 mil, em 2007, para 1,4 milhão, em 2008 -um salto de 49%.
O aumento do número de artigos do Brasil, proporcionalmente maior que o do restante do mundo, vem consolidar uma tendência das três últimas décadas. A contribuição do país na produção mundial, que em 1981 era de 0,44%, hoje é de 2,12%.
O aumento na formação de pesquisadores e no número de artigos científicos publicados é resultado de um esforço continuado de toda a sociedade. Mas o governo federal teve papel essencial nesse processo, principalmente por meio de suas agências de fomento, CNPq, Finep e Capes.
Assim, compartilho da opinião do ministro da Educação, Fernando Haddad, que creditou essa evolução ao governo federal, mas também ao papel das fundações estaduais de amparo à pesquisa, em especial da Fapesp, e ao trabalho dos cientistas.
A significativa evolução dos últimos anos é decorrente, em grande parte, da prioridade hoje atribuída à ciência e à tecnologia.
O orçamento do Ministério da Ciência e Tecnologia passou de R$ 2,835 bilhões, em 2002, para R$ 6,632 bilhões, em 2008. Nesse mesmo período, o número de bolsas de pós-graduação do CNPq passou de 11.347 para 18.500, e as de pesquisa passaram de 7.765, em 2002, para 12.015. No caso da Capes, as bolsas de pós-graduação passaram de 23.334, em 2002, para 39.892.
Pela primeira vez na história, o país tem um Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação, com prioridades claras e programas com objetivos, metas e orçamentos, os quais totalizam R$ 41 bilhões para projetos em universidades, centros de pesquisa e empresas.
O financiamento à pesquisa científica e tecnológica e à inovação tem estimulado pesquisadores e empresários empreendedores. Um exemplo do aperfeiçoamento dos instrumentos de apoio e da política de C&T está na criação dos 123 institutos nacionais de C&T, que receberam recursos da ordem de R$ 605 milhões.
O caminho para tornar esse setor um dos pilares do desenvolvimento nacional ainda é longo, mas está sendo percorrido com consistência, determinação e velocidade crescentes.
SERGIO MACHADO REZENDE, 68, físico, doutor em física pelo MIT (EUA), professor titular da Universidade Federal de Pernambuco, é Ministro da Ciência e Tecnologia.

Festival Internacional de Vídeo & Dança chega a Goiânia

O Festival Internacional de Vídeo & Dança: Dança em Foco, sediado no Rio de Janeiro, chega a Goiânia. Entre os dias 29 e 31 de maio (sexta a domingo), cinema e dança dialogam no Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro. A programação 2009 inclui a MIV - Mostra Internacional de Videodança, com exibição de obras de videodança de cinco países, oficina, palestra e debate.

O Dança em Foco é o primeiro evento brasileiro exclusivamente dedicado à videodança e à relação entre a dança e o audiovisual, mostrando o melhor da produção mundial recente em três dias de evento gratuito e aberto ao público. Realizado pelo sétimo ano consecutivo, o projeto, antes restrito ao eixo Rio - São Paulo, vem se expandindo pelo país desde o ano passado, em edições itinerantes patrocinadas pela Caixa Econômica Federal. O festival é dirigido pelo coreógrafo Paulo Caldas, pelo curador Eduardo Bonito e pela produtora Regina Levy.

Videodança
Linguagem artística hoje em pleno crescimento por todo o mundo, a videodança investiga a interface das linguagens da dança e do audiovisual. Entre os profissionais atuantes, vem sendo compreendida como uma produção coreográfica concebida especialmente para a tela e que só existe plenamente dentro dela, ou, uma obra de dança criada como vídeo ou um vídeo criado como dança. O resultado dessa pesquisa tem sido difundido em festivais, circulação de vídeos e apresentações em TV, sendo hoje um dos veículos de maior alcance para a coreografia contemporânea.

Criado no Rio de Janeiro em 2003 com o patrocínio da OI e ampliado para São Paulo em 2006 no SESC SP, desde o ano passado o festival obteve uma expansão nacional graças ao patrocínio da Caixa, e esteve presente em 2009, além de Goiânia, em outras capitais brasileiras - Belém (06 a 09 de abril), Manaus (23 a 26 de abril) e Teresina (21 a 24 de maio).

Programação

Dia 29/09, às 19h

- PALESTRA "Videodança Contemporânea" com Paulo Caldas
- LANÇAMENTO DO LIVRO "dança em foco | entre imagem e movimento"

Dia 30/09, às 18h30

- DEBATE "Dança e as novas tecnologias" com Henrique Rodovalho e Kleber Damaso; mediação Paulo Caldas.

* A partir da exibição de três programas da MIV: Paisagens Coreográficas 2 e Paisagens Coreográficas 12, que serão apresentados das 16h às 18h

Dias 30 e 31 de maio
MIV - MOSTRA INTERNACIONAL DE VIDEODANÇA

Dia 30/05, das 14h às 18h
14h - INTERNACIONAL 1
15h - CINEMATECA 4 (*)
16h - Paisagens Coreográficas 2
17h - Paisagens Coreográficas 12

Dia 31/05, das 15h às 20h
15h - Paisagens Coreográficas 10
16h - RETROSPECTIVA WIM VANDEKEYBUS - ÚLTIMA VEZ
17h30 RETROSPECTIVA ÉDOUARD LOCK
18h30 CINEMATECA 3 (*)
19h10 COREO-EDIÇÕES BRASIL

A MIV - Mostra Internacional de Videodança apresentará filmes inéditos de videodança de cinco países - Brasil, França, Bélgica, Espanha, Suécia.

(*)
Cinemateca 3 / Danse Contemporaine - 41min
François Verret: Gaspard Hauser, 2001, 26 minutes
Thierry de Mey: Musiques de Tables, 1999, 8 minutes
William Forsythe: Solo, 1995, 7 minutes, de Thomas Lovell Balogh, chorégraphie et interprétation de William Forsythe

Cinemateca 4 / Danse Contemporaine - 1h
Hoppla !, 1988, 52 minutes, chorégraphie d'Anne Teresa de Keersmaeker

Clique e confira o histórico do festival


Contatos: 8432 1465 - Sacha
www.dancaemfoco.com.br

Serviço:
Dança em Foco
Festival Internacional de Vídeo & Dança Dança em Foco
Data: 29 a 31/05 (sexta a domingo)
Entrada Franca
Local: Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro
rua 3, esq.com rua 9, Centro

Informações: 3524-2541

domingo, 24 de maio de 2009

Último dia para inscrição

Pessoal,

Apenas para reforçar: o envio dos painéis para a comissão do Seminário de Cultura Visual é até o dia 31 de maio.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Apresentação dos projetos de pesquisa

Segue abaixo a distribuição das apresentações dos projetos de pesquisa:

27/05
alexandre
mario
rafael
maristela

03/06
pablo
marla
gabriel
selma

10/6
vander
wandimar
silvia
elani

24/06
ana paula
genilda
luciana
claudio
gildo

Cada aluno terá 20 minutos para apresentar seu projeto de pesquisa. Ao final das apresentações haverá tempo para perguntas e discussão.